Não aprendi, atos gloriosos, nem ditados e ações grandiosas. Não recebi, ursinhos, bombons e nem telefonemas. Aprendi a ser gente, aprendi a querer, a negar, cair e levantar. Aprendi quantos esforços valem, ou não, ter quem a gente gosta do nosso lado. Aprendi a dar e não receber, a ter sentimentos únicos. Aprendi a escutar mais meus amigos, ouvir mais a razão.
Não basta só querer, tem que saber, agir e como agir.
Aprendi a não ser única. Apredi que a intensidade é mera ilusão, tudo isso é pra enganar, e querer que você se entregue mais, e quando se entrega, murcha tudo, acorda de outro jeio. Aprendi a deixa o tempo agir, tento até hoje. Aprendi nas minhas ações erradas, nas minhas ilusões e desilusões, mas, mais que tudo aprendi a admirar, a ouvir.
Aprendi a ir, deixar partir, querer voltar. Somaram-se tantas coisas, a mim, que não somaram-se a ele, aprendi a pensar mais em mim, doeu, mais consegui.
Aprendi e tento aprender, a esquecer, mais as vezes me pergunto se isso mesmo que eu quero. Ou se quero aprender a ser dois.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
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