terça-feira, 29 de janeiro de 2008

É só um medo

Esperar é uma coisa que particularmente odeio, mais vivemos esperando, não o dia que seremos melhores para sempre não, mais o mundo girar esperamos muitas coisas, o ser humano já está tão acostumado que nem diferencia quando está esperando ou não, esperar é viver, é ter paciência. É outra palavra que odeio:paciência,que completa a lista com saudades. E de um certo modo as três se encaixam, elas fazem parte de uma mesmo quebra cabeça, sabe aquele de 3000 peças que demoramos anos até juntar tudo com aquelas peças todas embaralhadas. Eu acho que o pior sentimento do mundo, o fora o de perda e a saudade das coisas que não aconteceram, ou melhor a saudades das coisas que você está esperando com paciência para acontecer. Todo dia eu preciso conviver com essas três coisas : Saudades, esperanças, e paciência. E acho saudade a pior eu tenho saudades por milhões de coisas, pelo que aconteceu, o que não aconteceu, por pessoas, passos, sorrisos, frases, cheiros, lugares. O problema é quando a paciência acabai aí se cansa de esperar, aí fica a merda da saudade do que não aconteceu e começa a nostalgia pra mim essa palavra já trás tristeza, é a nostalgia pelo que errou, pelo que deixou escorrer entre os dedos, todo o esperar pra se transformar nisso. Mais aí também nunca sabe o quando se espera demais.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

O inverno chuvoso na cidade de Sofia estava durando meses, era o mais chuvoso de todos, e mesmo que o sol aparecesse ela estava preferindo a chuva.Mesmo que muitas vezes não soubesse o que dizer, ficava agoniada pela chuva passar e ela nem poderia estender a sua mão para deixar a água escorrer entre os dedos.
Sofia se apega muito fácil as pessoas e tem medo disso,medo daquilo, medo de que a chuva não molhe mais, e morra tudo o que cultivou.Como qualquer pessoa sensível demais chora, pede, rir, se diverte, se preocupa com besteiras, e mesmo triste ri. Ela ainda é aquele velho tipo de pessoa que acha que um sorriso cura tudo. Esperar a incomoda, o não lhe chateia como á todos nos
Mais muitas vezes, quase sempre as coisas mudam, para melhor ou para pior agente nunca sabe.O verão está lá de vez enquanto ele desperta uma saudade, uma lembrança a nostalgia, a chuva tá aqui cai todo dia mais quando será que ela vai conseguir lhe molhar por inteira.
O caso e que nessa época a vida de Sofia estava monótona,e pouca coisa estavam mudando,o que a levava sempre a pairar sobre esses pensamentos essa realidade que estava vivendo de as mesma coisas, mesmo lugares (mais a chuva sempre caí nesses mesmo lugares) músicas e pessoas, lhe agradava as vezes, lhe enjoava sempre, gostava das pessoas dos lugares, mais tudo era em excesso.Gostava mesmo era dos seus amigos dos seus lugares e das suas músicas, mais calmas, mais dela.Porém naquele ano tudo mudará na vida de Sofia, tudo menos as suas pessoas e as suas músicas, ela queria mudar no seu coração.Ela iria mudar pra chuva ou pro sol, o iria preferir ficar no nublado.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Depois da chuva vem sempre o sol

Há sempre milhões de pessoas em nos, e nos somos milhões de pessoas, de passos, rabiscos, traços, compassos e esposos.Até se tornar concreto.O problema e quando se torna concreto de mais, o quando desagua tudo no meio do caminho, o ruim e o bom é não prever, é acontecer e não acontecer, chorar, rir, despedir, encontrar, e deixar partir.
Eram essas milhões de coisas que se passam pela cabeça de Sofia naquela tarde em que a chuva não parava de embalar a sua tristeza, como uma criança chorosa, e aquela velha dúvida continuava,e a lembrava de como queria voltar aquele:" Dezembro de um ano dourado". O qual ela imaginou que séria dourado, o qual ela gostaria que tivesse sido,apesar de toda a sua querência, e todo aquele Rio de Janeiro cheio de sol, mar e amores, não foi daquela vez. Sofia sabia que voltaria, mais queria aquele verão, aquele sol que não era o seu melhor amigo e só em Ipanema parecia lindo, aqueles dias que como sempre ninguém da nada e acabam sendo os melhores de todos, as viagens adolescentes, as madrugas.Aquele velho amor a flor da pele(que as vezes nem a pele sente) as bocas salgadas pela maresia, o pior sempre é o final,de dias, de frases, e dos amores criados logo ali, ficariam ali, mais ali não morreriam na areia.
Agora voltou a cidade que chove, e a medida que a chuva caia lágrimas desciam sobre seu rosto.E da sua incansável saudade lembrou do possível amor que tinha deixado, estava com esperança apesar de não gostar de ter esperanças, esperanças são pra pessoas fortes e sem medo de perder, Ela estava com a porta aberta de novo só faltava o novo chegar e fecha-lá, agora Sofia queria a chuva e não mais o sol.
Por que o sol sempre estará lá, mais a chuva ela nem sempre cai, ela quer que a chuva molhe bastante a sua vida e junte muita água para depois de anos, deixar o sol aparecer mais em algumas regiões ele está mais nem aparece.