domingo, 30 de novembro de 2008

Arrepender não, tirei essa palavra da minha vida há un tempo, acho que não vale a pena,aconteceu e pronto. O problema e se algumas coisas deixarem de acontecer pelo que ocorreu, se isso servi de atrapalhar, ai sim vai ter problema.
De três, atualmente, só uma importa, um já inportaou muito mais, mas agora, só penso em uma coisa, não sei se é pelo novo, ou, pela capacidade de infrentar e desafiar as coisas, sei o que eu quero, sei que não preciso de expectativas, quero tá junto só..

sábado, 29 de novembro de 2008

O ceú de lembrar

Quero mais, risos, palavras, gestos, carinho. Uma mão, um abraço, um simples olhar, saber o que tá acontecendo comigo, contigo, conosco. O que é isso novo me diz? Acontece pra sempre? Pra sempre contigo? É um sentimento novo, é do novo eu tenho medo. Queria que tu me contasses, pelo ceus que vistes, o que vistes, falar, falar até cansar..
Já estas na minha vida assim, como uma lembrança, que eu vou levar pra sempre, e uma boa lembrança. A primeira coisa que acontece a gente nunca esquece, talvez esqueças, mas eu não. O fato é, a possibilidade de poder esquecer doi, só sei que os tempos são outros o ceú tá mudando de cor, eu não sei pra qual ainda, que eu não consigo ver.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A aceitação de infindas coisas cada vez se tornam maior, as coisas mais banais, o que pareciam inaceitavél se torna presente. A mundança acontece, a essencia de cada pessoa que fica. Os sentimentos mudam se misturam voltam e vão, como em uma montanha-russa, sobe, desce, mas passa pelos mesmos lugares.
Um novo lugar surge. Adoramos a possibilidade de poder mudar, até o novo se tornar velho. Falar dos sentimentos é dificil, ainda mais de dois antagônicos: um que passou, e outro que não se sabe definir.O ser humano tem que parar com essa mania de querer definir as coisas. Sentimentos, sentir, porque tem que definir ou explicar?!
As coisas acontecem de uma forma ou de outra. O que se sabe explicar é que se for de verdade, os olhos vão brilhar, as mãos suar.. A verdade é efemera, e de TUDO irá restar apenas lembranças de ontem ou de amanhã. O sentimento pode não ser o mais verdadeiro, mas é a lembrança que faz a cabeça ir ao ceú.
Parar de pensar no porem, no mas, e fazer, pras lembranças se mutiplicarem e os sentimentos se confudirem ainda mais. Não quero nada. Quero sorrisos, cheiros, cores e muitas lembranças boas, de ontem e de amanhã.

domingo, 17 de agosto de 2008

O ser humano está sempre reclamando: ou é rápido de mais, ou não acontece nada. Nunca achamos um equilibrio, é normal, reclamações, neurações. Tudo isso faz parte do medo, medo do novo, do futuro, do perto, que nunca esteve tão perto, medo de errar de fazer feio. O medo deixa tanta coisa ir e não vim, deixa tanta coisa escorrer, escabar.
No instante, escrito aqui, e dito outra coisa, surpreende.E o medo corre se esconde presente. Tá aqui. Eu fiquei sem palavras tudo escorreu com as músicas, as outras lembranças de outros, eram levemente esquecida, a ponto que cada palavra era dita. Medo, medo, medo. Rápido, inesperadamente bom e real, obrigada!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Somatória dos dias..

Não aprendi, atos gloriosos, nem ditados e ações grandiosas. Não recebi, ursinhos, bombons e nem telefonemas. Aprendi a ser gente, aprendi a querer, a negar, cair e levantar. Aprendi quantos esforços valem, ou não, ter quem a gente gosta do nosso lado. Aprendi a dar e não receber, a ter sentimentos únicos. Aprendi a escutar mais meus amigos, ouvir mais a razão.
Não basta só querer, tem que saber, agir e como agir.
Aprendi a não ser única. Apredi que a intensidade é mera ilusão, tudo isso é pra enganar, e querer que você se entregue mais, e quando se entrega, murcha tudo, acorda de outro jeio. Aprendi a deixa o tempo agir, tento até hoje. Aprendi nas minhas ações erradas, nas minhas ilusões e desilusões, mas, mais que tudo aprendi a admirar, a ouvir.
Aprendi a ir, deixar partir, querer voltar. Somaram-se tantas coisas, a mim, que não somaram-se a ele, aprendi a pensar mais em mim, doeu, mais consegui.
Aprendi e tento aprender, a esquecer, mais as vezes me pergunto se isso mesmo que eu quero. Ou se quero aprender a ser dois.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Esqueceu de lembrar

Lembra de tudo, de cada passo, palavra, gestos. Lembra do que aconteceu, do que eu esperei, e tu deixaste passar, lembra o quanto eu idealizei, gostei. Cada minimo detalhe: roupa, dia. Lembra o quanto eu pensei que seria intenso e sempre. Lembra o que passou, sente. Lembra das músicas de tudo.
Se quiser esquecer. Esquece. Mas, lembra de mim, sente a minha falta, lê meus textos, pergunta onde eu to. Mesmo comigo perto, lembra de mim me vê, de perguntar da vida. Lembra pelo menos uma vez, respira me deixa um recado conta o teu dia.
Não quero pedir, já pedir demais pra ser diferente. Mesmo as ifinitas amnésias de mim, eu estive ali, querendo mais, só quero uma simples palavra, uma simples uniformidade nos sentimentos, um gesto,um olhar.´
Já não penso tanto nas músicas. Penso em pequenas coisas. Vi que fugir do querer não dava jeito. Uma lembrança,basta, da intensidade, que eu pensei que fosse reciproca, de tudo. Mas lembra de mim, conta de ti. Ouve uma música e lembra de mim. O tempo tira, mas também reconstroi, existe um futuro ainda, mas pra isso lembra e mim me dá noticias de ti.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Anunciação do futuro tempo perdido

Anunciação futura.Estático presente, os conceitos mudam, os sentimentos, não. Não se movimenta sentimentos, muda-se atos, o sentimento fica, pior que antes. Medo passou, tudo passou: a incosegüência dos atos, agora, já são dolorosos e conscientes.

Nada muda, já mudou, machucou, suturou, parou, voltou. A consciencia doí, preludia a saudade. A minha é a menos importante, por que já aconteceu, já passou, não passará nunca, nunca aconteceu.As outras são concretas nenhuma volta, por que o tempo será roubado, furtado pra vocês. Capturaram o tempo como em uma foto. A mas bonita não esteramos juntos de "nossos" outros alguém, mas só de nos mesmo. Quando é pra ser bonito, a distância briga com o destino, no outro caso que resta o meu, e mesmo faço o papel que briga.

Anuncia-se a saudade, agora, amoroso, de ambas quatro partes. Depois, vai ser a nossa, mas a amizade o tempo não consegue roubar. Do amor ela rouba o tempo, da amizade ela fortalece. Meus atos mudaram, meus sentimentos não. Minha saudade fica caa vez mais próxima, mas ela tá chegando e partindo logo logo. A vida é um eterno porto. Onde acontecem chegadas e partidas, onde mora, a saudade e vive cada um de nos.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Têm certos sentimentos, que podem passar o tempo que for, que você vai ter certeza que ele continuara lá.O sentimento de ver uma pessoa, de pequenos gestos. Pode passar toda a euforia do começo, a vontade e a idealização.Mas olhas pro lado, vês que apesar de tudo sempre vai ter um sentimento bom.
É a segurança também, o respeito, admiração. Talvez só aquela felicidade de estar perto de alguém, sempre desperte certos sentimentos, o frio na barriga.Não mais a incondicionalidade do dia-a-dia, mas os bons sentimentos que por poucos vão ficar guardados no fundo do coração. Acontecem coisas, besteiras, que aprendemos a deixar pra lá, e ficam os sentimentos bons.
Sentimentos os quais eu vou guardar, no fundo, pra não deixar ele subir agora. Sentimentos que vão ficar guardados pelo bom que foi, pela verdade no olhar (pelo menos no meu), milhões de coisas podem passar, mas ele vai continuar ali.
Já gostei mais.Mas agora, sinto não aquele sentimento de dependência, mas de vontade. Volto a falar das milhões de pessoas que aparecem e reaparecem, que com poucas vais te sentir, tão bem, tão você mesmo.E a fatalidade é:A pessoa não ser vista como amiga, mas sim como a pessoa que você se vê, junto por tempos.
O rancor sempre fica, com o tempo desaparece ai fica o sentimento bom, que eu não consigo denominar, o de ter tentado e visto que não é o tempo, o de poder gostar com mais intensidade de outras pessoas e saber que o tal sentimento anominal, estará ali.
O tal sentimento, não é o do primeiro amor, é do amor futuro, ou do passado. Não é a idealização adolescente, de ficar junto pra sempre. É o de felicidade, não de obrigação de ficar, é aquele que o tempo também tem que se esforçar pra dar certo, não é o que estava escrito,nem o futuro certo, é a incerteza do presente com a do futuro, e só a felicidade e os bons sentimentos retratados ali, sem obrigação sem nada. Uma coisa que pode sim dar certo, agora, depois.
É realmente bom descobrirmos os nossos sentimentos, mesmo que no começo ele confunda, por que veio uma vez ,ficou, reapareceu,fez sofrer, até pensei que fosse a tal incondicionalidade, descobri que não era.Descobri o sentimento anominal, o bom.Que como tudo que é bom sempre trás alguma coisinha ruim.
Quem sabe um dia o tal sentimento venha á tona no tempo certo, ou não venha nunca. Só esteja lá pra lembrar o quanto foi bom e pra nunca se perder as borboletas na barriga.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Como hei de partir

Desistir, deixar pra lá. Não ver as cores, que iluminaram no passado. Não mer ver. Tentar, iludir e cair.Dizer tanto que ia deixar pra lá, não conseguir, ter esperanças. Não é o fato de gostar, é de ter. Tudo que você tem, de alguma maneira voce gosta,ou aprende a gostar. São coisas que você realmente não sabe por que chegou ali.
Não vai da certo, nunca dará ( agora), cansei de ficar lamentando isso, e querer me convencer do contrário. Doí , eu não posso negar. Já era antes, agora duplicou. Cativou-se o sentimento, senti demais, o que não podia. Acreditei, na música que saia de mim, pensei que fosse de ti. Confudi os dias, as palavras. Sou uma criança.Preciso Parar por alí.
Há sentimentos que agente se joga, uns que que temos medo. Um ano.Não foi meu pensamento diário, mas senti.Explodiu a mesmes, eclodiu nesta grande merda. O tempo passou, mas pelo menos a minha vontade não (a minha, não vou falar por ninguém). Eu tive medo que fosse assim. Não tenho nada pra mudar, só que deveria ter feito a escolha de parar antes. Escolher agente escolhe, mas conseguir...
O pior e imaginar, que a outra pessoa sabe, não tá nem ai. Eu queria conversar rir, e talvez deixar isso pra lá. Talvez ele pudesse tá na minha vida de outro modo,amigos, pelo menos, eu gostaria de poder falar, rir,escutar. Precisar um do outro. Tenho mania de aumentar as coisas, mas neste caso preferir diminuir, pelo medo.
Eu não quero sentir, o nó de marinheiro se fez outra vez. Quero achar a ponta pra desfazer.Faz tempo que eu não me sinto assim, com um buraco, um vacuo.Eu preciso parar, mas eu que quis começar. Me conta agora como hei de partir. Só tu me ensinaste a ficar, enquanto ias. Foste várias vezes , e eu sempre besta, fui a única que fiquei, não a única que volta (que agora não voltará).
Sonhei, cai, cai. A culpa não foi tua, foi minha de imaginar demais.Então parar. Se não pode ser compativél. Colorir de novo.To sentindo demais, um erro. Era pra curtir demais e não sentir. Não adianta chorar pelo que aconteceu, não deu, e se for pra consolar, quem sabe será depois (pior pensar isso).
Meu egoismo foi maior , de não escutar os outros, e sim só os meus sentimentos, e criar o que eu quisese em cima deles. Obrigada, vocês por falarem enquanto eu não escutava, reconheço. Eu fiz cada um ouvir (muito), e provas de amizade, vi muitas.
A gente tem que passar pelas coisas pra entender. Têm uns sentimentos dificies de mudar, como aquele: A pagina atualizou, e voce procura, algum tipo de procura não encontra.É instantaneo.Por enquanto, eu procuro não procurar nada. Só a ponta do nó, pra ser desfeito,e as cores que roubaste de mim.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Meio a meio

Existem situações que todos na vida já passaram.Nunca vi nenhuma situação igual aquela, não por conviver diretamente, mas por todos os dias ouvir: Lembranças, Choros, Rizos e sonhos.
Sofia é uma das pessoas que eu mais admiro, é protagonista da história. Em seus olhos percebemos a tradução do que é saudade, do que vivie, a vontade de voltar e os braços cruzados do destino para seus sonhos.
Queria sua praia, Rio sem fim. E o resto do seu coração que tinha deixado alí. Enquanto fazia um coisa errada (teoricamente), errou na dose sentiu demais.
Senti todo dia a seis meses, desde quando acorda, até adormecer. Senti em outros relacionamentos que tentou.Cada vez que uma lágrima caiu,sendou ou não pela saudade, pensou nele.No que séria diferente se estivessem ele ao seu lado.
O que séria comum era se Sofia nem lembrasse de acha-lo: "nem mora aqui mesmo". Lembrou, achou, não viu.Esperou, procurou, achou.
Agora Sofia continua esperando, e tentando por aqui. Não consegue lembra seu verdadeiro amor.A distância a entristese, deixa sem folego, com poucos sonhos.Até tenta outros, o coração não deixa de querer voltar.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Cores do cotidiano

Arrumei a bagunça, coloquei cada coisa em seu lugar:Cada objeto, cada pensamento, expectativas.Arrumei, limpei, joguei algumas coisas fora.Olhei e não consegui ver como as coisas ficaram. Desliguei a luz.
Na escuridão, fiquei alí, com tudo limpo e em lugares que eu não sabia posteriormente onde as coisas estariam, nem os sentimentos (principalmente).No meu breu, passei a noite acordada.Sem ninguém, com todos comigo, em pensamento
Pensei nas horas, no tempo, na nova organização sentimental.Pensei, repensei e na minha escuridão assisti as cores mudarem na madrugada.Agora não ouço, nem a mim, nem a você e nem ninguém.
Cada cor me passava um sentimento: Saudade, felicidade, esperanças.Aqueles sentimentos normalmente me faziam mal, agora era diferente.Uma hora as coisas precisavam se transformar.
Peguei cada cor, com cada sentimentoe guardei junto com o tempo, de baixo do meu travesseiro.
No meu breu e agora dos meus sentimentos, adormeci.Acordei, olhei em baixo do travesseiro não vi nada.Olhei pra dentro vi as cores e sentimentos que deram um pulo e retornar á sua origem.
Vi que não podia reorganizar nem jogar fora os sentimentos, principalmente a minha saudade e vontade.Olhei pras horas, vi esperanças em todas as esperas.
Levantei a cabeça, sai, voltei, arrumei só a bagunça e mudei algumas ordens,achei novas coisas, e pintei cada uma com a cor de cada sentimento
Melhor conviver com os sentimentos, até ficarem cansados, gastos.Depois joga-los fora, não mudar tudo de uma vez.Arrumarmos e rearrumarmos diariamente nossos sentimentos com as cores diárias da nossa paixão e dos nossos sentidos. Como a cor de cada sentimento

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Soneta da ilusão

Transformei tudo, dentro de mim
Até os sentimentos alheios
Tranformei brincadeiras, passatempos
Andei na contra mão, atrás de você

Hoje deixo os sentimentos
partir tudo se quebrar
Meus poucos sentimentos
Andam fracos precisando de ti

Não preciso mais
Já vou
Sem incomodar ou pedir

Desculpa, por fazeres parte da minha desilusão
Já to indo
Deseludir e partir.

domingo, 4 de maio de 2008

Tempo sem coração

Hoje eu vou,sem pedir, nem iludir. Não vou por ontem, nem por amanhã, por agora.Agora que vai ser daqui a pouco e depois vai ser passado.Agora que não vai ser nada. E se for meu, não só meu.
Dorme meu coração, não sente.Nã olha para o passado, nem vê o futuro com esperanças, corre para trás . Por que aqui o tempo é vento e corre com os desvarios.Desvarios que me fizeram ontem o que sou agora e nada mas.

terça-feira, 29 de abril de 2008

O acaso presente

O mundo tá em constante movimento. As coisas vão e voltam, assim como eu fui e voltei. Mas a minha vida está no momento de suas retomadas. O problema é que essas retomadas sempre causam rupturas. Ir e voltar nunca foi fácil, correr na direção contrária nunca foi solução pra ninguém.
Tem uma época na vida, que você tem que saber exatamente o que faz, o que quer, se não você mesmo pode sem enganar. Já me enganei tanto, voltei tanto, inovei tanto. Que tá na hora de crescer, abre o olho Taynah!
Mas se for verdade agora, como vou saber. Ninguém vai. Ninguém SABE a hora de nada na vida, sente. Ai chega no ponto que os sentimentos, enganam,normal banal.
Tudo na vida agente aprende, leva de algum jeito. O acaso pra mim é um grande aliado meu, não acredito, mas ele tá sempre ali me mostrando por que não acreditar nele. Tudo tem um motivo, a sorte foi grande pra estarmos aqui, nos conhecermos, e saber o que queremos da vida juntos, não deixe isso escabar.
Não sabemos porque estamos juntos. Não por acaso. O acaso não existe, por que nos enganos há alguma coisa pra ver, conhecer.
O mundo poderia ser um mero acaso de sentidos, ai surgiu o destino.Ele se fantasia de acaso pra não sabermos suas intenções.
Então não basta a minha vontade, ou a sua. Basta também o acaso nos encontrar, juntos. Nunca a sós, nunca fomos só nós. Nem antes,muito menos agora. Somos muito, junto com outros muitos, gostas disso. Eu nem tanto.Bom termos intenções, sem outros saber que temos, sem nos desiludir com elas. O futuro são das vontades de mãos dadas ao acaso.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

É só um medo

Esperar é uma coisa que particularmente odeio, mais vivemos esperando, não o dia que seremos melhores para sempre não, mais o mundo girar esperamos muitas coisas, o ser humano já está tão acostumado que nem diferencia quando está esperando ou não, esperar é viver, é ter paciência. É outra palavra que odeio:paciência,que completa a lista com saudades. E de um certo modo as três se encaixam, elas fazem parte de uma mesmo quebra cabeça, sabe aquele de 3000 peças que demoramos anos até juntar tudo com aquelas peças todas embaralhadas. Eu acho que o pior sentimento do mundo, o fora o de perda e a saudade das coisas que não aconteceram, ou melhor a saudades das coisas que você está esperando com paciência para acontecer. Todo dia eu preciso conviver com essas três coisas : Saudades, esperanças, e paciência. E acho saudade a pior eu tenho saudades por milhões de coisas, pelo que aconteceu, o que não aconteceu, por pessoas, passos, sorrisos, frases, cheiros, lugares. O problema é quando a paciência acabai aí se cansa de esperar, aí fica a merda da saudade do que não aconteceu e começa a nostalgia pra mim essa palavra já trás tristeza, é a nostalgia pelo que errou, pelo que deixou escorrer entre os dedos, todo o esperar pra se transformar nisso. Mais aí também nunca sabe o quando se espera demais.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

O inverno chuvoso na cidade de Sofia estava durando meses, era o mais chuvoso de todos, e mesmo que o sol aparecesse ela estava preferindo a chuva.Mesmo que muitas vezes não soubesse o que dizer, ficava agoniada pela chuva passar e ela nem poderia estender a sua mão para deixar a água escorrer entre os dedos.
Sofia se apega muito fácil as pessoas e tem medo disso,medo daquilo, medo de que a chuva não molhe mais, e morra tudo o que cultivou.Como qualquer pessoa sensível demais chora, pede, rir, se diverte, se preocupa com besteiras, e mesmo triste ri. Ela ainda é aquele velho tipo de pessoa que acha que um sorriso cura tudo. Esperar a incomoda, o não lhe chateia como á todos nos
Mais muitas vezes, quase sempre as coisas mudam, para melhor ou para pior agente nunca sabe.O verão está lá de vez enquanto ele desperta uma saudade, uma lembrança a nostalgia, a chuva tá aqui cai todo dia mais quando será que ela vai conseguir lhe molhar por inteira.
O caso e que nessa época a vida de Sofia estava monótona,e pouca coisa estavam mudando,o que a levava sempre a pairar sobre esses pensamentos essa realidade que estava vivendo de as mesma coisas, mesmo lugares (mais a chuva sempre caí nesses mesmo lugares) músicas e pessoas, lhe agradava as vezes, lhe enjoava sempre, gostava das pessoas dos lugares, mais tudo era em excesso.Gostava mesmo era dos seus amigos dos seus lugares e das suas músicas, mais calmas, mais dela.Porém naquele ano tudo mudará na vida de Sofia, tudo menos as suas pessoas e as suas músicas, ela queria mudar no seu coração.Ela iria mudar pra chuva ou pro sol, o iria preferir ficar no nublado.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Depois da chuva vem sempre o sol

Há sempre milhões de pessoas em nos, e nos somos milhões de pessoas, de passos, rabiscos, traços, compassos e esposos.Até se tornar concreto.O problema e quando se torna concreto de mais, o quando desagua tudo no meio do caminho, o ruim e o bom é não prever, é acontecer e não acontecer, chorar, rir, despedir, encontrar, e deixar partir.
Eram essas milhões de coisas que se passam pela cabeça de Sofia naquela tarde em que a chuva não parava de embalar a sua tristeza, como uma criança chorosa, e aquela velha dúvida continuava,e a lembrava de como queria voltar aquele:" Dezembro de um ano dourado". O qual ela imaginou que séria dourado, o qual ela gostaria que tivesse sido,apesar de toda a sua querência, e todo aquele Rio de Janeiro cheio de sol, mar e amores, não foi daquela vez. Sofia sabia que voltaria, mais queria aquele verão, aquele sol que não era o seu melhor amigo e só em Ipanema parecia lindo, aqueles dias que como sempre ninguém da nada e acabam sendo os melhores de todos, as viagens adolescentes, as madrugas.Aquele velho amor a flor da pele(que as vezes nem a pele sente) as bocas salgadas pela maresia, o pior sempre é o final,de dias, de frases, e dos amores criados logo ali, ficariam ali, mais ali não morreriam na areia.
Agora voltou a cidade que chove, e a medida que a chuva caia lágrimas desciam sobre seu rosto.E da sua incansável saudade lembrou do possível amor que tinha deixado, estava com esperança apesar de não gostar de ter esperanças, esperanças são pra pessoas fortes e sem medo de perder, Ela estava com a porta aberta de novo só faltava o novo chegar e fecha-lá, agora Sofia queria a chuva e não mais o sol.
Por que o sol sempre estará lá, mais a chuva ela nem sempre cai, ela quer que a chuva molhe bastante a sua vida e junte muita água para depois de anos, deixar o sol aparecer mais em algumas regiões ele está mais nem aparece.