quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Todo mundo que tenta explicar o sentimento, acaba caindo no mesmo clichê, ninguém sabe explicar, só sentir, já dizia Alberto Caeiro, com aquele tal de sensacionismo. Caeiro, nem todo mundo conhece, mas o que ele diz, todos entendem, ou, melhor sentem. O ser humano quer inventar de usar a razão pra tudo e deixa de sentir.
Ai já vem outro problema, as vezes sente demais, usa a razão de menos e cade o equilibrio?! Que os sentimentos doem, o mesmo clichê já disse, e quem disse que viver é facil?! Eu acho que me encaixo em um terceiro grupo: Nos que sentem demais, usam a razão demais, fazem tudo demais, que depois parece de menos, que depois não vira nada!
Tudo parece tão complexo de determinarm escrever, os sentimentos, o homem, as cores. Eu me pergunto: "Porque definir tudo?". Minutos depois me pego pensando: "porque tal pessoal fez isso, será que ela não pensa que pode machucar!". Cara a pessoa fez por que teve vontade, vontade basta pros dias de hoje. Se gosta ou não já é outra história, o importante é o que sentiu.
Demostrar, é uma palavra que me agrada e assusta ao mesmo tempo, demostrar sentimentos me assusta, quando demostram pra mim me agrada. O fato é que o ser humano, tem medo de demostrar, de se envolver, de gostar, o ser humano tem medo do outro ser humano. Do dano emocional que ele pode causar estando perto demais,longe demais, gostando ou não.
Ninguém não consegue pensar em sentimentos, no que o outro pode tá achando. Esse sensacionismo é tão bonito e útopico no mundo atual.O homem se tornou algo muito confuso, algo com muitos medos, desejos.. E com ele veio inexplicavelmente todos os sentimentos que todos, sem exceção, tentam nomear e explicar!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Pedindo palavras!

Não é amor, eu juro. Ela acordou dizendo, é só o fato de tá junto, conversar, a presença, insistiu. Dormiu, acordou, olhou e pensou, como queria que as coisas voltassem a ser como antes, conversas, preucupações, palavras. Mas um dia, tudo mudou e ficou pelo ar, quando o outro alguém chegou tomando o lugar que ela pensava que era seu. Nunca tinha idealizado nada só aquela prensença que aos poucos foi se esvairindo..
Depois de muito dormir e acordar, viu que o problema era nada ter sido explicado, quando foi dito que seria.A dificuldade não era conviver, mas a maneira que os olhares eram lançados, era o buraco que fazia se afastando de todos pelo outro alguém, era não poder controlar seus passos, rir junto..
Sentiu falta, queria lembrar apenas dos momentos bons e deixar a saudade pra lá. Queria se sentir tão bem como antes do lado da pessoa.Queria apenas palavras. Amor não era, nem é. Tudo que é hoje são os momentos que foram ontem, que não vão ser amanhã, mas que se as palavras existirem vão ficar na memória como mágicos.