terça-feira, 6 de maio de 2008

Cores do cotidiano

Arrumei a bagunça, coloquei cada coisa em seu lugar:Cada objeto, cada pensamento, expectativas.Arrumei, limpei, joguei algumas coisas fora.Olhei e não consegui ver como as coisas ficaram. Desliguei a luz.
Na escuridão, fiquei alí, com tudo limpo e em lugares que eu não sabia posteriormente onde as coisas estariam, nem os sentimentos (principalmente).No meu breu, passei a noite acordada.Sem ninguém, com todos comigo, em pensamento
Pensei nas horas, no tempo, na nova organização sentimental.Pensei, repensei e na minha escuridão assisti as cores mudarem na madrugada.Agora não ouço, nem a mim, nem a você e nem ninguém.
Cada cor me passava um sentimento: Saudade, felicidade, esperanças.Aqueles sentimentos normalmente me faziam mal, agora era diferente.Uma hora as coisas precisavam se transformar.
Peguei cada cor, com cada sentimentoe guardei junto com o tempo, de baixo do meu travesseiro.
No meu breu e agora dos meus sentimentos, adormeci.Acordei, olhei em baixo do travesseiro não vi nada.Olhei pra dentro vi as cores e sentimentos que deram um pulo e retornar á sua origem.
Vi que não podia reorganizar nem jogar fora os sentimentos, principalmente a minha saudade e vontade.Olhei pras horas, vi esperanças em todas as esperas.
Levantei a cabeça, sai, voltei, arrumei só a bagunça e mudei algumas ordens,achei novas coisas, e pintei cada uma com a cor de cada sentimento
Melhor conviver com os sentimentos, até ficarem cansados, gastos.Depois joga-los fora, não mudar tudo de uma vez.Arrumarmos e rearrumarmos diariamente nossos sentimentos com as cores diárias da nossa paixão e dos nossos sentidos. Como a cor de cada sentimento

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